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sábado, 21 de março de 2009

O VESTIBULAR , UMA BATALHA A SER VENCIDA




Hoje nós apresentamos uma reportagem que foi publicada na pagina Educar para Crescer e na revista Capricho da Editora Abril, de autoria da jornalista Renata Moreira, consideramos um texto interessante que mostra a experiencia vivenciada por quatro estudantes nos vestibulares.


Me dei bem no vestibular

Os segredos de meninas que passaram em 4 dos mais concorridos cursos do Brasil



Não existe fórmula para passar no vestibular, mas há dicas que podem ser preciosas. A Capricho ouviu meninas que arrasaram nas provas – elas enfrentaram horas de estudo, ansiedade e incertezas, mas venceram e conseguiram a tão sonhada vaga em 4 das mais concorridas faculdades do país. Não desistir, manter a calma, respeitar o próprio ritmo de estudo e cultivar a disciplina são conselhos valiosos de quem já passou por essa fase
.


Amanda Previdelli, 18 anos - Jornalismo na USP

“Quando terminei o terceiro ano, prestei para relações internacionais. Mas, no ano seguinte, decidi que queria completar minha formação com jornalismo. Fiquei o ano inteiro com aulas do cursinho de manhã, estudos para o vestibular à tarde e faculdade à noite. Logo vi que o que me diferenciaria dos outros concorrentes era justamente os assuntos com os quais eles não tinham afinidade. Por isso, mergulhei na matemática e na biologia. A tática foi simples: aulas e exercícios até não poder mais. Tive também sorte porque meu namorado fazia engenharia e tirava minhas dúvidas. Ele sempre foi compreensivo e segurou a minha barra no momento em que mais precisei – em novembro, quando minha ansiedade foi às alturas e eu achava que não ia passar de jeito nenhum. De repente, senti o peso de passar em um dos cursos mais concorridos da USP. Entrei numa paranóia de estudar o tempo todo, não tinha tempo para mais nada. Mas, com o apoio das minhas amigas e do meu namorado, essa fase passou e fiz as provas bem tranqüila. Nunca saí do orkut nem esqueci o msn. Eu precisava sentir que estava viva. A saúde mental também faz diferença na hora da prova.”

Louise Rodrigues, 18 anos - Engenharia no ITA

“Sempre quis ser engenheira e foi um professor de matemática formado pelo ITA que despertou meu interesse pelo instituto. Sabia que eu teria que abrir mão dos passeios ao shopping e ao cabeleireiro. Só passei na prova depois da segunda tentativa e dois anos de estudo intenso. No começo, eu ficava apavorada com as questões dos simulados. Parecia que eu nunca iria conseguir. Chegava do colégio às 13h e estudava até perto das 11h da noite. Mas, com o tempo e o cursinho específico para o ITA, fui pegando o jeito das questões. Claro que eu fiquei triste quando, mesmo depois de tanto esforço, vi que não tinha passado na primeira prova. Mas sabia que eu não poderia desanimar se quisesse chegar à vitória. Meus amigos cobravam minha presença nas festas, mas, no segundo ano, decidi que só iria mesmo aos aniversários. Depois que você se acostuma ao estudo, conseguir resolver exercícios aparentemente impossíveis dá muito pique. Em 2008, só passaram 11 mulheres para as 127 vagas, menos que nos anos anteriores. Me mudei de Fortaleza (CE) para São José dos Campos (SP) e já estou amando tudo!”


Daniela Carla Gomes, 18 anos - Medicina na UNB

“Só tive certeza de que eu queria fazer medicina no fim do terceiro ano. Por isso, fiz um ano de cursinho. Como eu nunca funcionei bem pela manhã, me matriculei no curso da tarde. Chegava em casa às 19h30 e só aí começava a estudar: ia até as 3h da madrugada sem parar e compensava com o sono da manhã. Foi importante respeitar o meu ritmo. Isso é muito individual. Para ter tempo de se divertir um pouco no fim de semana, basta se organizar – é tudo uma questão de disciplina. Eu estabeleci uma regra: só saía no sábado se tivesse cumprido uma meta de, pelo menos, 4 horas de estudo durante o dia. Isso porque eu reservava os fins de semana para estudar as matérias de humanas, que têm peso menor para quem vai fazer medicina. De segunda a sexta era só física, química, matemática e biologia. No primeiro semestre, tentei estudar com algumas amigas, mas não deu muito certo. Acabava esclarecendo as dúvidas das outras e desperdiçando o meu tempo de estudo. No cursinho, a pressão é 3 vezes maior do que no colégio. A gente sempre tem a sensação de que o peso que carrega é muito maior do que pode suportar. Às vésperas da prova da UNB, quem segurava minha barra mesmo era o meu pai, que me apoiava, incentivava e botava para cima. Não foi fácil, mas hoje eu vejo que tudo o que sofri, todas as noites que eu chorei de raiva por não poder sair não foram nada perto da felicidade que estou vivendo agora.”

Débora Fatinato, 17 anos - Arquitetura na Unicamp

“Quando vi meu nome na lista de aprovados na segunda chamada do vestibular da Unicamp, quase não acreditei. Já tinha chorado muito de decepção e até feito a matrícula para o cursinho de novo depois que saiu a primeira lista e eu não havia passado. Sempre gostei de desenhar e tive mais certeza de que queria ser arquiteta quando me mudei e acompanhei o andamento das obras da casa nova. Parei de fazer academia e, como tinha acompanhado os dramas do meu irmão mais velho para passar na Unicamp, já sabia que teria que abrir mão de conversas longas no msn e encontros com as amigas nos dias de semana. Ia ao colégio pela manhã, estudava à tarde, fazia cursinho à noite e, aos sábados pela manhã, ainda tinha curso de desenho para a prova de aptidão. Guiava os tópicos de estudo de acordo com a seqüência das apostilas e me dedicava mais aos assuntos em que sentia dificuldade durante as aulas. Mas, quando estava muito cansada, eu parava mesmo. Senão você lê 10 páginas e só entende uma ou resolve um exercício de química no tempo em que faria 10. É perda de tempo. Em dezembro, quando todos os meus amigos viajavam de férias, eu continuei no mesmo ritmo. Fui a única a passar da minha sala. Para mim, foi importante colocar na cabeça que a minha rotina iria mudar. Posso dizer que estudei e rezei como nunca. E deu certo!”

http://educarparacrescer.abril.com.br/index.shtml

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